segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Quem fez o que na ditadura militar

Essa semana tivemos o acesso aos documentos produzidos durante a ditadura militar sobre a presidente eleita Dilma Rousseff, por exemplo que ela passou vinte e dois dias sob tortura e que ela seria responsável pelo armamento do grupo VAR-Palmares.
Acho que há algumas observações que temos que fazer. A primeira é que é inteiramente legítima a curiosidade e interesse pela biografia de uma personalidade Dilma Rousseff, hoje presidente eleita. É um direito que nós temos, todas as informações sobre sua atividade política presente e passada, a população que saber e tem o direito de saber. Acho esse um ponto pacifico, um ponto importante. O segundo ponto, porém, é que a gente que ver que as informações ficam melhor entendidas quando são vistas num contexto apropriado. Hoje quando se fala em armas, em assaltos a banco, em atos de violência, parece que estamos falando de uma situação de crime, quando na verdade temos colocar na situação da época em que governo foi um governo militar que tinha deposto um governo eleito, que não realizada eleições. Esse tipo de atividade mesmo que você discorde delas, que não são produtivas e eram erradas, eram na verdade atos de resistência. Esse é um dado importante e está num contexto político. Estamos falando de pessoas que assaltavam bancos, que usavam arsenais de armas para cometer crimes, mas era situação de violência reagindo de forma violenta, pode até ser errada mas é um contexto que precisa ser melhor entendido.
Esse episódio me lembra mais uma coisa interessante que é aquela tradição de que no Brasil a gente só consegue ter informação de um lado. Só conseguimos ter informação a respeito das pessoas que foram vítimas da tortura, das que resistiram ao regime. Mas até agora, ao mesmo tempo de que se abre – após a espera de alguns meses – esses documentos sobre Dilma Rousseff, há duas décadas nós esperamos pela abertura dos arquivos militares. Arquivos que dizem quem fez o que na ditadura militar, especialmente quem foram os responsáveis por crimes como a tortura,por crimes como execuções, quem deu as ordens, quem a cumpriu. Isso a gente continua sem saber.
Recentemente morreu o senador Romeu Tuma, que durante anos foi chefe do DOPS de São Paulo. Ele era um homem de ligação entre o DOPS e o serviço de informação do exército e nunca se soube direito o que ele fez. Então temos uma história pela metade. De um lado nós podemos saber, mas ao mesmo tempo de outro lado, é um silêncio, um mistério. Isso é muito ruim porque nós somos um país que ficamos com a memória quebrada, partida. Não é um país que consegue ter uma memória integral a respeito de próprio.
No Conisul esses arquivos já foram abertos. É inacreditável. A gente gosta de falar que o Brasil é um pais líder na America Latina, que somos um exemplo para os nossos vizinhos.Mas ainda não encaramos essa história com maturidade, com tranqüilidade, sem revanchismo, sem rancor, mas apurando fatos. Como é nisso que a gente explica abrindo os documentos sobre a presidente Dilma Rousseff. A gente não tem essa maturidade. Estamos atrasados.
Os nossos vizinhos abriram seus arquivos, eles já viram o que aconteceu. Em alguns casos os torturadores já estão presos e condenados. Na Argentina, o presidente Videla está cumprindo prisão perpetua. Enquanto no Brasil tenta-se apagar fatos que a gente nem sabe o que aconteceu, nem quem são os responsáveis.É muito estranha essa nossa forma de fazer história e eu acho que uma hora ela vai mudar.

A afinidade pode ser zodiacal. Há mais coisas entre o céu e a terra. Confira:

Áries

As pessoas nascidas no signo de Áries precisam de um companheiro de fibra, que tenha muito gosto pela vida e que seja mais inquieto e entusiasmado. O lado sexual da relação é importantíssimo e se o desejo e o desempenho não forem dos maiores, a relação dificilmente irá adiante.
É fundamental que o parceiro não se abata facilmente e tenha uma maior espírito de luta. Os arianos gostam de fazer programas excitantes e de viver aventuras, e pessoas muito paradas ou caseiras tendem a parecer enfadonhas aos seus olhos. Leoninos e sagitarianos fazem o seu tipo, pois também são do elemento Fogo, assim como os geminianos, que nunca param quietos, e os librianos, que têm paciência para lidar com o seu lado mais autoritário.

Touro

Os taurinos e as taurinas querem uma relação estável, que transmita segurança, e um companheiro que saiba viver a vida com bom gosto. Excessos e desvarios emocionais não têm lugar dentro do envolvimento: é preciso que haja uma constante, pois altos e baixos frequentes fazem com que se afastem. A questão material adquire um caráter central, pois são os recursos financeiros que proporcionam o conforto e a tranquilidade para o relacionamento. Eles adoram programas sofisticados e bons restaurantes, assim como receber belos presentes.
Virginianos e capricornianos, também do elemento Terra, têm uma afinidade natural com os taurinos, assim como os cancerianos, que são mais caseiros e fiéis e os escorpianos, que tendem a lhes dar muito prazer na cama.
Gêmeos

Gêmeos é um signo que precisa de movimento, e uma pessoa muito estática entendia facilmente os nascidos neste signo. O companheiro precisa ser inteligente, vivaz, gostar muito de conversar e ser uma pessoa divertida. Pessoas introspectivas e sem jogo de cintura não fazem o seu tipo, e o geminiano prefere um parceiro de alma jovem e curiosa. Programas culturais ou qualquer tipo de diversão mais descontraída têm a capacidade de estimulá-los.
Librianos e aquarianos, que também pertencem ao elemento Ar, combinam com Gêmeos, assim como os arianos, cheios de pique, e os sagitarianos, geralmente inteligentes.
Câncer

Os cancerianos são pessoas doces e românticas, e adoram ter a perspectiva de construírem um lar sólido e estável ao lado do companheiro. A relação precisa ser fundada no amor e na lealdade, mais do que qualquer outro tipo de afinidade. É importante que o companheiro não goste de ficar muito tempo na rua, nem se ausente demais do ambiente doméstico, que precisa ser compartilhado pelo casal de forma integral. Almoços e jantares com a família toda os fazem felizes.
Este é um dos signos mais casamenteiros do Zodíaco, que se sente atraído por Escorpião e Peixes, que também são do elemento Água, pela estabilidade taurina e pelo responsabilidade capricorniana.
Leão

Quem é de Leão não pode se envolver com qualquer um, então o companheiro precisa ser, em alguma medida, uma pessoa especial: beleza, sucesso, carisma e outros atributos contam demais. O projeto de vida do casal tem que ser algo grandioso e nada medíocre. Adoram frequentar lugares sofisticados e estar em meio a pessoas de bom nível social.
Gente que pensa pequeno, desleixada ou sem ambição lhe causam desprezo e, sendo assim, os leoninos se sentem atraídos por Áries e Sagitário, que também são do elemento Fogo, e pela fidelidade e bom gosto libriano ou pela personalidade do aquariano.

Virgem

Os nascidos no signo de Virgem são pessoas objetivas e sensatas, e sabem que um relacionamento não pode ser estruturado apenas por coisas intangíveis como paixão e erotismo. Para eles, é necessário que algo sólido realmente exista e seja capaz de materializar a relação propriamente dita. O companheiro precisa ser bem resolvido profissionalmente, ter um mínimo de ordem para as coisas do dia a dia e ser responsável. Outro fator importante é a inteligência e, mais do que filosófica, ela precisa mesmo é ser prática e construtiva.
Taurinos e capricornianos, que também são do elemento Terra, combinam com os virginianos, assim como a segurança doméstica de Câncer e a entrega de Peixes.
Libra

Os librianos são casamenteiros e bastante fiéis, depositando muitas das suas fichas no sonho de concretizarem uma união estável e feliz. O companheiro precisa ser alguém de boas maneiras, ter um mínimo de educação e refinamento, mas ao mesmo tempo saber o caminho a ser seguido quando eles estiverem em dúvida.
É preciso que haja romance e beleza na relação, e isso é mais importante que uma paixão avassaladora ou um sexo sem limites. Adoram passear em ambientes cheios de harmonia e bem frequentados, sem muita agitação. Geminianos e aquarianos, que também são do elemento Ar, combinam com Libra, assim como a lealdade leonina e pulso forte ariano.

Escorpião 

Os nascidos em Escorpião têm uma expectativa muito grande em relação ao envolvimento, pois esperam que ele seja intenso e profundo e, principalmente, seja sexualmente enriquecedor. É preciso que o companheiro tenha uma personalidade forte e esteja preparado para encarar os desafios que a vida oferece com ambição e determinação. Seus programas preferidos costumam ser restaurantes de comida farta e bem temperada, além de discotecas ou lugares que exalem sensualidade.
Quem é de Câncer e Peixes combina com eles porque também é do elemento Água, assim como os ambiciosos capricornianos ou os sensuais taurinos.
Sagitário

Quem é de Sagitário não quer um companheiro muito pegajoso e possessivo, que restrinja a sua liberdade. É importante também que ele seja inteligente, culto e esteja sempre ampliando os seus próprios horizontes, em busca de novos desafios. Sagitarianos adoram viajar e conhecer povos e costumes diferentes, também curtindo bastante passeios na natureza através de trilhas e cachoeiras, por exemplo.
Arianos e leoninos são do elemento Fogo, como Sagitário, e combinam com o signo. A independência aquariana os atrai, assim como a versatilidade dos geminianos.

Capricórnio

Os capricornianos desejam ter a seu lado alguém realmente ambicioso, que não se contente com tudo o que é mediano e se dedique de corpo e alma à carreira e às responsabilidades, como forma de vencer na vida e de progredir socialmente. Portanto, é necessário que o companheiro tenha os pés no chão e vise, de alguma maneira, o sucesso.
Taurinos e virginianos, que também pertencem ao elemento Terra, são parceiros naturais, assim como a persistência escorpiana e a inclinação canceriana em fazer do lar o melhor ambiente doméstico possível.

Aquário

Aquário é um signo que precisa de independência e, portanto, os nascidos neste signo não gostam de pessoas muito ciumentas e possessivas. Fazem questão que o companheiro se sobressaia intelectualmente, tenha ideias progressistas e uma forte personalidade, sem seguir a opinião da maioria como se estivesse num rebanho.
Geralmente ligados na evolução tecnológica, os aquarianos gostam de atividades nas quais possam manipular as últimas novidades da eletrônica. Gêmeos e Libra, que são do mesmo elemento Ar, combinam com os aquarianos, assim como os independentes sagitarianos e os criativos leoninos.

Peixes

Piscianos são sonhadores e românticos, e para eles é fundamental que vivam uma história de amor apaixonante. A fantasia é um elemento que precisa estar presente na relação e eles esperam que o envolvimento tenha profundidade e magia. Quem é de Peixes entende que basta o amor e a compreensão mútua para que um relacionamento se sustente.
Adoram ir ao teatro ou ao cinema e passeios por lugares tranquilos e contemplativos na natureza. Cancerianos e escorpianos são do elemento Água como Peixes, e combinam entre si. O amor dos taurinos pelo que é belo e a dedicação ao companheiro dos virginianos são qualidades que encantam os piscianos.

Não gostam dele!

Se tem alguém no mundo com quem podemos contar, com certeza, vai ser um membro da nossa família. Afinal, pai, mãe e irmãos compartilham conosco todos os momentos da vida e, consequentemente, são nossos maiores alicerces. É por isso que quando algum deles - ou todos! – se volta contra nós é duro de segurar a barra. E, sem dúvida, uma das campeãs de discórdia entre pais e filhos são as escolhas amorosas. Ele é malandro, é muito mais velho, é mais novo, não tem futuro, é separado... O que não falta é defeito para alegar. Será que é possível o mar de rosas da relação permanecer depois dessas intempéries familiares?
Rejeição insuportável
Não é preciso que seus pais – irmãos, cachorro e papagaio – morram de amores pelo seu parceiro. É um direito deles não o considerarem a pessoa ideal, até porque você também sabe que ele está longe de ser perfeito. O problema é quando a implicância é descarada e constante. "Meu ex-sogro sempre deixou clara uma postura de reprovação quanto a mim. Ele olhava para a minha roupa, fazia cara feia por causa do meu jeito", conta o designer Francisco Rodrigues, de 28 anos.
Por mais que o casal tentasse deixar aquilo de lado, era impossível o mal-estar não contaminar a relação de alguma maneira. "Ele insistia que eu tinha que fazer um concurso público, porque achava que um designer não valia de nada para construir uma família, ter uma casa... Então, volta e meia era aquela ladainha, ele querendo fazer a cabeça da minha namorada e enchendo o meu saco também", reclama Francisco, dizendo que a reprovação do sogro, sem dúvida, influenciou no término do relacionamento, que durou três anos. "A gente queria casar e quase fizemos, mas além de outros problemas, isso atrapalhava muito, eu sempre me senti supermal. Pô, viver próximo de alguém que te acha um perdedor!", confessa ele.
Complô familiar 

Ser rejeitado pela família do parceiro parece ser realmente deprimente. Só que isso não significa que quem está do outro lado sofre menos, não. Viver tendo que rebater as críticas, tentando convencer os pais não só das qualidades do namorado, como também do fato de que o que é bom para eles pode não ser o melhor para você é pra lá de desgastante. "Tive uma namorada, quando eu tinha 15 anos, que a minha mãe odiava. Achava ela muito grudenta", diz o estudante Thiago Ribeiro, de 23 anos, não excluindo a possibilidade da implicância da mãe ser um pouco de ciúme também.
"Quando ela soube então que eu tinha perdido a virgindade, deu chilique! Não deixou mais a menina frequentar a minha casa. Para piorar a situação, a mãe da minha namorada também passou a me odiardepois que soube que a gente transou e não pude mais ir à casa dela. Ou seja, um complô contra nós", define Thiago. Depois disso, o casal passou a se encontrar escondido, mas por pouco tempo. "Aí não deu mais, já tava tudo babado", explica o estudante.
Sensatez é o caminho

Por outro lado, existem pais e mães que demonstram impressionante serenidade e discernimento na hora de questionar a escolha amorosa da filha ou do filho. Aconteceu com a publicitária Michelle Gouveia, de 28 anos, cujos pais não a pressionaram nem quando souberam que o namorado colocou-lhe um par de chifres. "O Guilherme me traiu quando viajei para os EUA. O problema foi que ele fez isso numa festa na casa dos amigos do meu pai. Meus pais ficaram sabendo. Eu perdoei o Gui, mas eles não", conta. Mesmo assim não exigiram que a filha terminasse o namoro. "Eles não se meteram na minha vida, só que nunca mais trataram o Gui da mesma forma. Não eram mais carinhosos com ele. Na verdade, não achavam que o relacionamento fosse durar muito e foi realmente o que aconteceu. A traição tinha sido só um sinal de que as coisas não iam bem", acredita Michelle.
Segundo o psicólogo e sexólogo Cássio dos Reis, apesar do medo e da preocupação serem naturais, existem muitas famílias possessivas, que, ao invés de investirem no diálogo aberto, cerceiam a liberdade do jovem. "Quando o seu filho nasce, você se sente mais competente. Ele vai crescendo, se transformando em gente, só que você sempre tem a sensação de que ele é seu. A preocupação dos paistem que servir de sinalização e não de boicote. Porque limitar a sua liberdade só vai incentivá-lo a transgredir de alguma forma", argumenta Cássio. 
De nada adianta, entretanto, achar que a culpa pelos desentendimentos é toda dos pais que não conseguem lidar com o fato de seu rebento estar se tornando independente. "Qualquer pessoa que se envolve com outra tem que levar em conta que esse indivíduo é resultado da família que o criou e tentar conviver da melhor maneira possível”, recomenda o psicólogo, alegando que em muitos casos os familiares se sentem deixados de lado e passam a rejeitar a pessoa não por agressão, mas por defesa.
O segredo é procurar estar próximo, comparecendo aos eventos familiares, para que o diálogo se desenvolva cada vez mais. “O filho ou filha deve conversar bastante e tentar mostrar para a família que, apesar das diferenças que o separam de seu parceiro, existem muitas outras coisas que somam. Os pais, por sua vez, devem confiar naquilo que ensinaram, acreditando que ele terá capacidade de transformar as suas relações e escolher o que é melhor para si”, finaliza Cássio dos Reis.