sexta-feira, 4 de junho de 2010






Vontade louca – louca vontade







Vontade de beijar
Essa tua boca
E te amar
De forma louca






Emaranhar-me nos teus cabelos
Fazer tua pele se arrepiar
Levantando todos os teus pêlos
Até te fazer ao céu viajar






E depois desse ritual
Trazer-te pro meu peito
Pois depois desse ato conjugal
Já nos abraça o nosso leito






Fernando Marques








"A hora mais escura da noite é justamente aquela que nos permite ver melhor as estrelas". (Charles A. Beard)

"Odeio o modo como fala comigo e como responde ao que eu falo...

Odeio o modo como você anda;
Odeio suas roupas largas;
E como consegue ler minha mente...
Eu odeio tanto isso em você que ate me sinto doente;
Eu odeio como esta sempre certo...
E odeio quando você mente;
Eu odeio quando me faz rir muito;
E mais quando me faz chorar;
Eu odeio quando você não esta por perto e o fato de não me ligar;

Mas eu odeio, principalmente, não conseguir te odiar.
Nem um pouco. Nem mesmo por um segundo!
Nem mesmo só por odiar..."
À instabilidade das coisas no Mundo







Nasce o sol, e não dura mais que um dia
Depois da luz se segue a noite escura
Em tristes sonhos morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.

Porém se acaba o sol, por que nascia?
Se é tão formosa a luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no sol e na luz falte a firmeza
Na formosura não se dê constância
E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância
E tem qualquer dos bens por natureza
E firmeza somente na inconstância.

Gregório de Matos



Um pouco autista e egoísta, mas também solidária. Risonha, humorada,sarcástica, debochada só um pouco. Arteira, criança, mulher,  professora. Uma antítese ambulante. Observadora, desconfiada, realista, cruel às vezes. Sou morena , ex -loira(apenas  uma  fase..rs), porém sempre Morena.

Muito  Prazer,me  chamo  FERNANDA!!






Uma jovem mariposa de corpo frágil e alma sensível voava ao sabor do vento certa tarde, quando viu uma estrêla muito brilhante e se apaixonou. Voltou imediatamente para casa, louca para contar à mãe que havia descoberto o que era o amor, mas a mãe lhe disse friamente:



- Que bobagem! as estrêlas não foram feitas para que as mariposas possam voar em torno delas. Procure um poste ou um abajur e se apaixone por algo assim; para isso nós fomos criadas.


Decepcionada, a mariposa resolveu simplesmente ignorar o comentário da mãe e permitiu-se ficar de novo alegre com a sua descoberta e pensava:


"Que maravilha poder sonhar!"


Na noite seguinte, a estrêla continuava no mesmo lugar, e ela decidiu que iria subir até o céu, voar em torno daquela luz radiante e demonstrar seu amor. Foi muito difícil ir além da altura com a qual estava acostumada, mas conseguiu subir alguns metros acima do seu vôo normal.


Entendeu que, se cada dia progredisse um pouquinho, iria terminar chegando à estrêla, então armou-se de paciência e começou a tentar vencer a distância que a separava de seu amor.


Esperava com ansiedade que a noite descesse e, quando via os primeiros raios da estrêla, batia ansiosamente suas asas em direção ao firmamento.


Sua mãe ficava cada vez mais furiosa e dizia:


- Estou muito decepcionada com a minha filha! todas as suas irmãs e primas já têm lindas queimaduras nas asas, provocadas por lâmpada!


Você devia deixar de lado esses sonhos inúteis e arranjar um amor que possa atingir.


A jovem mariposa, irritada porque ninguém respeitava o que sentia, resolveu sair de casa. Mas, no fundo - como, aliás, sempre acontece - ficou marcada pelas palavras da mãe e achou que ela tinha razão.


Por algum tempo, tentou esquecer a estrêla, mas seu coração não conseguia esquecer a estrêla e, depois de ver que a vida sem o seu verdadeiro amor não tinha sentido, resolveu retomar sua caminhada em direção ao céu.


Noite após noite, tentava voar o mais alto possível, mas, quando a manhã chegava, estava com o corpo gelado e a alma mergulhada na tristeza. Entretanto, à medida que ia ficando mais velha, passou a prestar atenção a tudo que via à sua volta.


Lá do alto podia enxergar as cidades cheias de luzes, onde provavelmente suas primas e irmãs já tinham encontrado um amor, mas, ao ver as montanhas, os oceanos e as nuvens que mudavam de forma a cada minuto, a mariposa começou a amar cada vez mais sua estrêla, porque era ela quem a empurrava para ver um mundo tão rico e tão lindo.


Muito tempo depois resolveu voltar à sua casa e aí soube pelos vizinhos que sua mãe, suas irmãs e primas tinham morrido queimadas nas lâmpadas e nas chamas das velas, destruídas pelo amor que julgavam fácil.


A mariposa, embora jamais tenha conseguido chegar à sua estrêla, viveu muitos anos ainda, descobrindo que, às vezes, os amores difíceis e impossíveis trazem muito mais alegrias e benefícios que aqueles amores fáceis e que estão ao alcance de nossas mãos.










Com esta fábula aprendemos duas coisas:


Valorizar o amor... E lutar pelos nossos sonhos, porque sabemos que é a realização deles que nos faz feliz...


E lembremos "o mundo está nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar, e correr o risco de viver seus sonhos"
Lixo, Ela é um Lixo

Me trocou por isso,
Sou mais eu, fica com ela
Você é um lixo
Me trocou por isso, eu não acredito
Fica com ela e vê se esquece o meu telefone
Vê se some, esquece o meu nome
A escolha foi sua, vê se some
E apaga o meu telefone
Acho, que é um pouco tarde
Para de bobagem
Você não deve mais nenhuma explicação
Larga do meu pé, não sou sua mulher
E se depender de mim não volto nunca mais
Porque, tomei nojo de você
Não quero mais te ver
Vai correr atrás daquele lixo [lixo]
Aquilo é um lixo
Pensando bem ela combina com você

















Eu feito louca fiz de tudo por você
Apostei que tudo era pra valer
Esqueci do mundo só pensei em você
Mas agora vejo você me enganou
Me fez acreditar nas suas juras de amor
Só queria me ver sofrer
Mas tá tudo bem, quem perde é você
Escute agora o que eu vou te dizer
Não te quero mal, só quero lembrar quem hoje rir amanhã pode chorar!
E quando chorar... vai saber por tudo que eu passei
Tá sofrendo, cara a cara com a solidão
Liga bem mansinho me pedindo perdão
Doe mais eu digo não.